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Jun  
2012  

Depressão Infantil
Vanessa Marques - Psicóloga - CRP 07/19390

  Um dos problemas sociais que mais atormentam a população mundial é, sem sombra de dúvida, a depressão. São vários os estudos que evidenciam o enorme sofrimento que os indivíduos vitimados por essa psicopatologia suportam e que impõem a seus familiares. Além disso, é comprovado o significativo prejuízo causado à sociedade como um todo, em virtude da disfuncionalidade parcial e/ou até mesmo total ocasionada por este transtorno (Wainer, Pergher e Piccoloto, 2003).

  A depressão pode ter um impacto devastador na vida das crianças. Ela afeta o comportamento em casa, na escola, com os amigos e, no caso dos adolescentes, no trabalho. Até recentemente, a depressão infantil não era amplamente aceita como um distúrbio real. Consequentemente, apenas nos últimos vinte anos surgiram pesquisas científicas, necessárias para compreender como as crianças passam pela depressão, por que se deprimem e como ajudá-las (Jeffrey, 2003). Neste sentido, a depressão infantil é um problema complexo que se origina pela integração de fatores ambientais, físicos e sociais, e fatores pessoais, biológicos e psicológicos (Caballo e Simón, 2007).

  A partir de observações clínicas sistemáticas e de testagem experimental, Beck desenvolveu um modelo cognitivo da depressão e da psicoterapia para tratamento deste transtorno. O modelo cognitivo postula três conceitos específicos para explicar o substrato psicológico da depressão: a tríade cognitiva, esquemas e erros cognitivos (Beck, Rush, Shaw e Emery, 1997).

  A terapia cognitiva é uma abordagem estruturada, diretiva, ativa, de prazo limitado, usada para tratar uma variedade de transtornos psiquiátricos, entre eles a depressão. Ela está fundamentada na racionalidade teórica subjacente de que o afeto e o comportamento de um indivíduo são em grande parte determinados pelo modo como ele estrutura o mundo. Suas cognições baseiam-se em atitudes ou pressuposições desenvolvidas a partir de experiências anteriores (Beck, et al. 1997).

  Como a depressão interfere diretamente no desenvolvimento infantil, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado ainda na fase inicial da vida são muito importantes, já que as repercussões da doença são graves e sérias.

Referências Bibliográficas:

  American Psychological Associaciations. (2002). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais- DSM-IV- TR (D. Baatista, Trad.) (4° ed. Ver.). Porto Alegre: Editora Artmed.

  Beck, A. T.; Rush, A. J.; Shaw, B. F.; Emery, G. (1997). Terapia Cognitiva da Depressão. Porto Alegre: Editora Artmed.

  Caballo, V. E.; Simón, M. A., (2007). Manual de Psicologia Clínica Infantil e do Adolescente. Transtornos Gerais. (Trad. Sandra M. D.). São Paulo: Livraria Santos Editora.

  Caminha, R. M.; Wainer, R.; Oliveira, M.; Piccoloto, N. M., (2003). Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais. Teoria e Prática. São Paulo: Casa do Psicólogo.

  Dalgalarrondo, P. (2000). Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Editora Artmed.

  Jeffrey, A. M., (2003). O livro de referência para a Depressão Infantil. (Trad. Marcel M. L.) São Paulo: Editora M. Books do Brasil.